quarta-feira, 16 de março de 2011

Mu


Quando Poseidon colocou as suas cidades sobre o mar, criou uma certa divisão. Seu Gen X estava em Atlantida, bravos guerreiros, artistas, seres belos e fortes. Em Lemuria, jogou as aberrações de alto nivel de inteligencia e em Mu ele destinou a escória.
Abrigava seres sem escrupulos ou vaidades. Uma cidade putrefe para orgulho e sabor dos deuses. Formada por assassinos, ladrões e mercenários.
Quando Poseidon jogou sua furia sobre a terra e encobriu suas cidades, Mu foi destinada a terceira divisão, na área proxima ao Abismo. Limitavam-se a permanecer no oculto apenas a realizar alguns serviços aos seres da superficie, ou mesmo a deuses, em troca de moedas de ouro e tesouros.
Seu Regente é Tih-Suh-Kadah.


((***Conteudo meramente ficticio para RolePlay))

Lemuria


Quando herdou os oceanos, na divisão dos deuses, Poseidon povoou com suas criaturas, entre elas, povos que viriam a habitar sobre seus dominios. Assim surgiram os Lemurianos. Uma civilização tida como inteligentes porem, dotados de uma deformação no corpo. Os lemurianos possuiam 3 olhos, a estrutura baixa. Quando Poseidon espalhou sua furia sobre a terra e engoliu parte dos seus continentes, levou para baixo a Lemuria, junto com Atlantida e Mu.
Atlantida sempre foi a menina dos olhos de Poseidon, o que gerava um enorme desgosto aos Lemurianos que por se julgarem mais inteligentes se achavam no direito de herdar o tritão de Poseidon.
Regidos por Fobus-Ahnk, uma especie de rei sacerdote. Que escolhe a forma de vida de seu povo. Guerreiros não tão habilitado nas armas.

terça-feira, 15 de março de 2011

Destruidor dos Sete mares

Não sei bem como fui parar naquele lugar esquecido pelos deuses. Bom, vou começar minha historia falando um pouco de mim, se o rum que bebi até agora permitir. Sou um pirata. Um homem dos mares como costumam dizer. Não sei quem é o meu pai e a minha mãe com certeza é uma cortezã barata das vielas de Tarmih-pah, minha cidade natal. Cresci em meio a tavernas, cortesãs, ladrões e marinheiros. Homens que ganhavam a vida de enganar aos outros e tirar o que de valioso poderiam ter. Foi entre eles que aprendi o blefe, o furto, a navegar, lutar, beber e gostar de mulheres.

Com o correr dos anos integrei a embarcação de BlackBeard, usando de alguns meios não ortodoxos consegui tomar o lugar de um dos marinheiros. Sabe como é.. sempre se precisa de mão de obra barata e disponível quando um de seus marinheiros desaparece no cais, provavelmente bêbado e vomitando em cima de alguma puta. E lá estava eu. Lavando o convés do BlackBeard que futuro brilhante eu teria... utilizei o tempo que estive no barco para aprender mais com aqueles homens e então decidi que era hora de dar um passo maior, sabe como é... garantir a minha aposentadoria. E foi então que o álcool tomou conta do meu sangue e eu tive a idéia mais burra!!! De todos os tempos. Eu roubei o BlackBeard. Roubei dele um saco com algumas pedras. E fugi no cais mais próximo. Eu achava que os homens passariam tempo demais perdidos entre as cortesãs do porto de Hamask, e armei a minha mirabolante fuga. Bom.. o rum não ajudou e o primeiro lugar que entrei para me esconder foi exatamente a taverna onde eles bebiam. Tudo bem que oras, eu poderia estar apenas indo beber com eles, me deitar com alguma vadia... mas e a trouxinha nas minhas costas? Deserdor? Piratas não lidam bem com esta palavra. Derrubaram mesas, mulheres, quebraram garrafas e canecas para tentar me pegar e olha.. se sou bom com blefes, tem que ver com as pernas. Corri. Consegui me esconder entre os becos e parti clandestinamente em um dos barcos pesqueiros que saia do porto. Fugir não foi nada comparado ao cheiro de peixe podre daquele barco.

Fui parar em tantas cidades que nem lembro o nome, sempre com o fantasma de BlackBeard atrás de mim. Não sei pq ele se importa tanto com este velho saco de pedras, não consegui uma só moeda por elas. Pfff.. em minha ultima rota, acabei parando no reino das areias, uma terra ao oriente, onde o sol é escaldante e a areia parece brincar sob seus pés. Era longe o bastante dos domínios de BlackBeard e principalmente saudável para mim. Consegui um emprego de ferreiro e na mesma noite fiquei sabendo de um lugar para beber e ver belas mulheres. Fui. Um cabaret, bar, taverna, não sei como chamam isso no reino das areias.. ireen.. sim sim meu amigo é este o nome da cidade. Lá conheci uma dançarina. Bonita, atraente e cara! Eu não tinha uma moeda sequer para pagar sequer uma bebida, mas consegui convence-la a me ajudar por algumas moedas, que eu não tinha, fato, mas era um mero detalhe. Ela aceitou me mostrar um bom lugar para ficar e depois meu blefe não adiantou muito, eu não tinha como pagar e ela descobriu do jeito mais doloroso, pra mim, este pequeno detalhe.

Ela me derrubou fac.. quer dizer.. com certa dificuldade usando um tridente. UM TRIDENTE! Eu nem sabia que se usava aquilo para outra coisa senão Hades espetar suas vitimas.. levou-me tudo que eu já não tinha. Minhas poucas moedas para pagar o aluguel do lugar onde ia ficar. Acabei parando em uma enfermaria. E a sorte meu amigo, sim ela sempre gostou de mim. Me sorriu. Quando despertei da medicação, quem encontro dormindo o sono das larapias, com seu tridente dourado reluzindo no chão. Me esgueirei pela cama, peguei o tridente e a rendi> AHA! Ninguem rouba Kihael o pirata. Peguei de volta minhas moedas e a levei como escrava. Tinha a intenção de vende-la em um dos leilões que ocorrem na praça principal. Ate a chegada da noite.. e.. descobrir que ela possuía mais atrativos que eu poderia utilizar com demasiada freqüência....

Eu a tomei aquela noite, a abri.. e por Poseidon!!!!!! Foi a sensação mais deliciosamente estranha que eu já senti. Nunca havia sentido tanto calor entre as pernas de uma mulher.. era.. escaldante..e a voz dela enquanto gemia... era.. entorpecedora e hipnotizante.. não sei explicar.. nem sei ao certo.. Preciso beber mais um pouco para ter a certeza de que não foi um fantasma dos infernos que veio brincar comigo. Mas depois desta noite, decidi que não vou vende-la.. talvez até possa aluga-la vez ou outra... sabe que é algo a se pensar!?

Kihael, o Pirata.

A Enseada das Nereidas



Nâo fossem as nereidas , ninfas do mar e filhas do velho Nereu , eu não teria conseguido. Quando me vi fora dos muros de Atlantis foram elas que me conduziam em segurança. Turvaram as águas, ocultaram nossa passagem em meio aos inimigos do meu povo. Atlantis estava sendo invadida e o inimigo formava um cerco extenso em torno da cidade. Clio e Ione, até hoje não sei bem como , me esperavam prontas para me levarem. È fato que elas sabem tudo o que acontece no reino de meu pai, e também é sabido que Nereu, seu pai e integrante do Conselho de Atlantis , se utiliza de suas filhas , bem de como outros seres marinhos , para se manter informado de tudo o que acontece nos mares e no resto do mundo. Mas por vezes me pergunto como elas teriam ficado sabendo dos meus planos de fuga aquele dia. É claro que comentei minha vontade de faze-lo, o meu desejo de conhecer a superfície e da minha ânsia de liberdade e frustração pelo peso da profecia. Isso tudo não era segredo, nem mesmo para meu irmão, mas meus planos de fuga aquele dia, eu os guardei somente para mim. Mas elas estavam lá, montadas em belos cavalos marinhos gigantes, com perolas entrelaçadas nos cabelos e os belos rostos exibindo um sorriso sereno para mim.
– Viemos ajuda-la princesa. – E Ione pousou o olhar para o tridente que eu trazia na mão. Percebi um menear de cabeça respeitoso. O Trident era de Anfitrite, irmã das nereidas e senhora dos mares, esposa de meu pai. Dado a casa real de Atlantis como símbolo de poder e domínio dos mares. Ele seria meu quando coroada. Tudo bem que eu estava fugindo, mas ao meu ver ele me pertencia, afinal , eu tinha pretensão de voltar. Anfitrite não morria de amores pelos filhos de meu pai com outras mulheres, mas nunca nos perseguiu e aparentemente aceitou nosso reinado de bom grado já que era da vontade de meu pai, oferecendo o tridente para que todas as rainhas pudessem reinar soberanas ao lado do seu rei.
Eu não tinha muito tempo para perguntas , o perigo nos cercava e segui as duas nereidas. Elas me levaram as encostas da ilha onde a irmã Calpyso , outra nereida, tinha morada. Foi la que fiquei por um bom tempo escondida e foi lá que fiquei sabendo dos planos de Hera e de sua participação ao ataque de Atlantis. Elas me contaram da insatisfação da deusa e da ordem de matar um dos gêmeos. Deixaram claro para mim que o melhor seria eu me manter afastada de Atlantis por um tempo e longe dos olhos dos deuses. Meu irmão também corria perigo, mas segundo elas , Caleb tinha quem o protegesse. O fato é que Caleb me seguiria , era o casamento que daria a ele o direito de reinar e levar Altantis a gloria prevista nas profecias. Eu devia me manter escondida dele, pois segundo elas, isso levaria Hera acreditar que eu tinha desaparecido, talvez morta e refrearia seus planos.

Foram elas que me levaram para o Reino das Areias. Chegamos numa noite de luar a enseada próximo a cidade de Ireen. A enseada era ocupada frequentemente por melforks e nereidas. Os melforks são descendentes de meu meio irmão Tritão, filho de meu pai e Anfitrite e que vivia conosco em Atlantis. Foi Clio que me apresentou a Ive, uma melfork. Eu não sei ate onde elas contaram a ela sobre mim, mas a questão é que fiquei sobre a proteção dela. Ive me apresentou Ireen , um cidade sobre as areias escaldantes do deserto, situada na costa do reino. Lembro de ficar fascinada com a profusão de cores e cheiros que encontrei na cidade. Era tudo novidade para mim, tão diferente do que eu conhecia no fundo do mar. Frequentemente os melforks assumiam a forma humana e se misturavam ao povo da cidade. Foi ela também que me levou ao café, onde eu comecei a trabalhar como dançarina. Os melforks eram divididos em dois Clãs regidos cada um por uma rainha, um deles era governado por Ive, mas o outro tinha Sun como regente. Ambas viviam em conflito numa disputa de poder e me vi sendo disputa por ambas. Era uma disputa sutil, mas que eu podia perceber. Da preocupação de Ive quando Sun se aproximava de mim á solicitude e preocupação de Sun comigo. A enseada se localizava num lugar de difícil acesso para humanos, era impossível chegar lá a não ser por barco e mesmo assim, as rochas dos recifes que cercavam a enseada, tornavam a aventura quase que suicida. E se por acaso , conseguissem vencer os desafios que o acesso exigia, com certeza, não retornariam. Os melforks tomavam as providencias necessárias, para que nenhum estranho retornasse com vida. Era um lugar secreto, um refugio as margens de uma escarpa rochosa que tinha em sua base varias grutas submersas. As grutas incrustradas na rocha tinham pilares e colunas em mármore, conchas de todos os tamanhos , cores e formas ornavam as paredes, a estatua de meu pai ficava num grande salão principal, onde os melforks decidiam suas questões, fossem de ordem interna ou para deliberar algum assunto sobre alianças ou inimigos . Por vezes me reuni ali com eles para as reuniões do conselho, ou simplesmente para me por sobre uma rocha e cantar banhada pela luz da lua. Era um lugar seguro. Meu treino foi posto a serviço dos melforks. Sempre que foi preciso lutei como uma guerreira comum ao lado deles. Mas no geral, eu tentava parecer o mais normal possível. Passava muitos dias em terra, voltando para o mar apenas quando meu corpo pedia. Tentei me misturar aquele povo de estranhos hábitos que vivia dentro dos muros daquela cidade. Peguei gosto pela aparente liberdade que eu tinha ali. Me aconselharam a não usar meus poderes para não chamar a atenção sobre nós. E assim eu fiz. O tempo passou, a saudade de casa diminuiu e a lembrança de meu irmão já não me faziam chorar durante as noites. Virei uma mulher. E tudo ia bem ate que o destino resolveu brincar comigo novamente.

Calista de Atlantis
Princesa Herdeira

segunda-feira, 14 de março de 2011

A Fuga

Eu quero ir com você. – Eu estava decidida e o segurava pelo braço exigindo sua antenção. – Pq não , sou tão treinada quanto qualquer um e você me prometeu. – vi a impaciência no olhar que ele me lançou quando se voltou para mim. – Porque é perigoso, porque deves ficar aqui ate que eu volte, nosso casamento esta próximo e não vou para um passeio , vou para a guerra. Agora seja uma boa menina e me espere. Não ganho um beijo de despedida? – Ele falou me segurando pelos ombros e me lançando aquele olhar que eu tão bem conhecia. Eu suspirei, conhecia meu irmão e sabia que ele não mudaria de idéia. Deixei meus lábios irem ao dele e me envolvi em seu abraço. – Eu volto logo, não vai ter nem tempo de sentir minha falta. – Ele sorriu e sinalizou para que os homens ali o seguissem. – Comporte-se – E deu m ultimo olhar para mim antes de atravessar num nado rápido o pátio e seguir com a linha de homens atrás de si pelos portões da cidade. Fiquei olhando do alto da murada os guerreiros se afastarem liderados por Caleb, ate que as águas turvas o engolissem na distancia. Desci para o grande templo decidida. Não queria ficar presa aqueles muros a espera do meu casamento. Sempre tive guardas e aias a minha volta se certificando que nenhuma mão poderia atentar contra minha vida e o resultado disso, tinha sido uma vida limita, restrita aos muros da cidade. Mesmo treinada como toda qualquer atlante, eu tinha meus movimentos guardados. As poucas vezes que me afastei dos portões de Atlantida, foi na companhia de meu irmão e de seus guardas. Era a maldita profecia e tudo o que ela trazia junto. Desci ate o patamar inferior do palácio e dispensei as criadas sem dar explicações , peguei os corredores que davam ao grande templo. O salão real abrigava ao centro a grande estatua de meu pai, Posseidon aos pés dela , dois tronos em mármore ornado em ouro e pedras. Sobre cada um dos tronos repousava as insígnias reais.

No trono do rei , a coroa de Atlantis, forjada na forja do próprio deus dos mares, no trono ao lado, o tridente de Anfitrite, símbolo do poder da rainha e do domínio dela sobre os mares. O acesso ao salão real era restrito, mas como filha da casa real e herdeira me era permitido entrar ali. A profecia dizia que os filhos gêmeos, portadores da linhagem de Posseidon iriam governar juntos e dominar todos os reinos dos mares , expandindo seus domínios aos reinos da terra e do submundo. Entre todos os filhos que meu pai gerou, apenas Caleb e eu éramos um casal de gêmeos. Logo viram em nós os prometidos a levarem o nome de Atlantida e de meu pai a sua gloria total. As amas diziam que eu nasci primeiro e Caleb veio junto no mesmo momento em que minha mãe me expulsou de seu ventre. Ele vinha agarrado a minha cauda e aquilo foi tido como agurio de que a profecia se cumpria. Não me lembro de um so instante em minha vida toda que meu irmão não estivesse comigo. Nas brincadeiras, nos treinos e mesmo durante o sono, quando um pulava para a cama do outro para dormirmos juntos. Sempre pude saber o que ele desejava mesmo sem que ele esboçasse uma única palavra e ele sabia o que eu pensava como se pudesse ler minha mente. Nossa ligação era profunda e intensa como um único ser divididos em dois corpos. Estavamos destinados a nos unir como homem e mulher , como rei e rainha e reinar juntos.
Me aproximei do trono da rainha. Aquele tridente um dia me pertenciria. Sabia do poder dele . Naquele momento eu vascilei por uns intantes , mas eu estava decidida. Peguei o tridente e abri a passagem secreta que havia atrás da estatua de meu pai e desci para os subterrâneos da cidade. Quando criança , Caleb tinha me ensinado aquele caminho para fora dos muros da cidade. Percorri ele ciente de que despertaria a fúria de meu irmão , não poderia haver um rei sem uma rainha, e a coroa , o direito de reinar ,era algo que ele sempre desejou. Deixei meu irmão para traz, minha cidade e a vida que eu tinha. Talvez a mão do destino estivesse ali naquela hora, guiando meus passos, pois quando deixei a cidade eu evitei que a profecia fosse quebrada. A cidade foi invadida . O povo de Lemuria e de Mu, em acordo com Hera invadiu a cidade com a missão de matar um dos gêmeos.
Eu era na época uma menina, cheia de sonhos e fantasias , ávida por aventuras que eu nunca tinha vivido. O peso da coroa e da responsabilidade eram um fardo enorme para mim. Sabia que meu irmão iria atrás de mim, então sempre me mantive em movimento. Cidades , reinos e todos os continentes que visitei , em todos eles eu nunca fiquei mais tempo do que necessário, eles nunca foram seguros para mim. O mar , que sempre foi meu abrigo, tinha se tornado minha fraqueza. Era a porta de Caleb para mim e eu passei a evita-lo. Quando a urgência de meu corpo e de minha natureza gritava e me rasgava a alma eu me permitia voltar para os braços do oceano, mas era também o momento em que eu migrava para que meu irmão não me encontrasse. Quanto mais distante do meu irmão , mais seguro era para manter a vida que eu tinha escolhido e foi para o lugar mais improvável que eu decidi ir: o reino das areias. Longe o bastante e remotamente possível para alguém como eu estar.

Por que nunca voltei? As vezes me faço essa pergunta, sei que um dia eu terei que voltar mas acho que peguei gosto pela liberdade que conquistei. Liberdade...não posso deixar de sorrir com a ironia do destino. Tenho agora um colar e o barulho das correntes que me prendem a um poste como resultado do meu sonho. Eu devia ter deixado o maldito pirata ir embora, mas a boca não suportava o gosto de ser enganada. Meu sangue falou mais alto e talvez ate minha arrongacia. Ataquei e roubei o pirata que tentou me enganar. Os deuses me tentaram com a possibilidade do dinheiro fácil naquele dia em que ele entrou no café onde eu dançava. Seria um serviço simples e algumas moedas de ouro extras para que eu me mantivesse por algum tempo. O que diria Caleb agora ao me ver. Sua rainha capturada, violada , presa a correntes e pior...sem o tridente .
Calista
Princesa de Herdeira de Atlantis

O Elemental Água

Os Atlantes eram conhecidos por serem o povo de Poseidon. Herdeiros de sua linhagem. Seus filhos adquiriam poderes de semi-deuses, pela união com Clito. Entre eles:

* Dominio do Elemental
* Invocar o Elemental
* Comunicação com os animais
* Respirar sob a água
* Mutar em metade humano, metade peixe
* Provocar tempestades
* Reduzir a temperatura ambiente
* Congelar a água ao toque
* Tomar a forma do elemental
* Cura
* Dominio com cavalos (marinhos ou não)
* Andar sobre a água
* Escudo de Oricalco (barreira de água)
* Criar tempestades

O Abyssum

O Abyssum é um amuleto conhecido pela lenda de aprisionar dentro dele as sombras. Durante muitos milenios pertenceu a Tritão, enquanto ele morava nos abismos. Foi um presente dado por Poseidon ao semi-deus. Era com ele que Tritão reinava e comandava os Aloidas.

Em poder de um Elemental:
* Invocar o abismo (névoa negra) - O Conjurador consegue elevar criaturas das sombras.
* Envolver no abismo - O conjurador consegue envolver a vitima em sua nevoa negra e sufoca-la
* Portal - O conjurador abre os abismos e viaja pela umbra, vencendo tempo e espaço.
* Transformar-se no abismo - O conjurador muta em névoa negra
* Ver no escuro
* Causar cegueira
* Gerar pânico.
Tridente de Tritão

Em poder de um Humano
* Poderes básicos do elemental.

O Tridente de Anfitrite

O artefato fora roubado da sala do trono, no dia em que a Princesa Herdeira fugira de Atlantida. O tridente era conhecido pela extensão do poder de Anfitrite, com o qual ela reinava nos oceanos ao lado de Poseidon.
Os poderes para os portadores do artefato consistem em:

Se Elemental Água:
* Invocar tempestades
* Invocar tempestades glaciais
* Aquecer água
* Dar formas a jatos de água
* Invocar redemoinhos
* Invocar Raios
* Resfriamento da água
* Criar Terremotos
* Invocar furacões

Se Humano
* Dominio sobre o elemento água
* Poderes primários de elemental água
* Respirar embaixo da água

domingo, 13 de março de 2011

O Reino de Atlântida

Durante anos ficamos escondidos. Durante séculos fomos tratados como contos mirabolantes para mexer com a cabeça de crianças e crédulos. Durante milênios vivemos nas profundezas. Somos Atlantes. Filhos de Poseidon e seu amor por Clito. Nossas muralhas foram eregidas de modo a jamais serem derrubadas por mãos humanas. Cada um dos aneis guardava sabiamente o templo ao centro. Uma cidade prospera, rica e militarmente formada por um povo guerreiro.
Não foi a toa que levantamos inimigos, ou dizimamos tantos outros. Mas apenas a furia de meu pai nos levou por inteiro ao dominio de seu reino. Submergimos para reinar em absoluto naquele que era o seu legado. Nos dividimos. Os Aloidas, a escoria que escondeu-se nas profundezas e permanecem lá por saborearem da nossa piedade. O Lêmures, Os Muvianos e os Atlantes.
Durante milênios tivemos o dominio, enquanto Atlas reinava absoluto sobre a montanha submersa. Nenhum dos covardes da Lemuria ou de Mu se atrevia a chegar muito perto das fronteiras de Atlantida. Nossos exercitos bem treinados, o dominio do abismo era nosso. Então, o pior aconteceu.

A traição que sempre fez parte do mundo dos deuses se fazia valer novamente no reino das águas. Não queriamos apenas o dominio submarino, mas o domínio em terra tambem e para tanto os nossos, quando fora dos limiares marinhos perdiam as escamas e guelras para dar lugar a pernas de bípedes e pele humana. Eram homens, guerreiros valorosos que se erguiam dos mares em sua caminhada para a terra. Trazendo em suas mãos os escudos de Atlantida e espadas forjadas em Aço e Oricalco. Invadiam vilas, dizimavam as cidades fazendo assim o mar avançar sobre a terra. Os homens assustados nos chamavam de Cimérios. Descedentes dos Atlantes que foram tragados pelo mar, como eles contavam em suas fogueiras.
Nossos avanços alegravam Poseidon que nos protegia com seu tridente em nossos ataques. Templos foram erguidos em seu nome e grandes Herois da terra se fizeram com o sangue atlante, quando nossos guerreiros coabitavam com as mulheres terrenas.
Os oráculos falavam sobre a profecia. Que do casal de gêmeos gerado por Poseidon e Clito, em uma união de sangue real nasceria o que comandaria os tres reinos. Que uniria novamente os dominios de Zeus, Poseidon e Hades e uma nova Era se iniciaria. E isso, jamais seria aceito pelos deuses do Olimpo.
Mas os Olimpianos não estavam satisfeitos e Hera em sua famigerada inveja, armou um golpe contra o meu povo. Incomodada por templos de guerra serem eregidos em nome de meu pai ao inves de seu filho Ares, em ver que meu pai tinha mais seguidores fieis e devotos do que o proprio Zeus, tramou junto aos malditos Lemures e Muvianos. Eles deveriam matar os gêmeos ou pelo menos um deles.
Em um dia em que os Cimérios novamente invadiam as terras devastando o continente, os seres de tres olhos invadiam Atlantida. Aprisionaram Atlas, assassinaram Tritão. Escravisaram nossas mulheres e filhos. Era a primeira vez que Atlantida perecia diante daqueles malditos. Mas o intento e combinado com Hera não fora alcançado. O macho havia partido em batalha liderando os Cimérios e a fêmea havia fugido do reino.
Quando retornamos para casa e encontramos o caos e a destruição. Sabiamos que haviam providencias a serem tomadas, entre elas um novo rei para Atlantida. Os olhos se voltavam para os filhos de Poseidon, mas a coroa e o tridente, segundo as leis e papiros só seriam entregue apos o casamento real. Apos a consumação no leito nupcial. Antes disto, Atlantida estaria entregue ao conselho liderado por Arkantus. Por anos o Principe Herdeiro acreditou que sua noiva e irmã estava sob poder dos Lemures ou Muvianos. A guarda atlante partia com ele para uma guerra sangrenta mas era embalde. A princesa não estava sob o dominio dos inimigos.
Durante seculos as guerras foram travadas, as invasões dos Lemures e Muvianos continuavam. Mais sangue do meu povo fora derramado. Mais terras sobre as águas foram conquistadas. Mas o casamento real precisava acontecer ou Arkantus acabaria se tornando o rei de Atlantida e jamis um sangue que não fosse real deveria se colocar sobre o trono. Então o principe herdeiro partia com seus homens em busca de sua irmã e noiva. Os cimérios estavam novamente sobre a terra. E nada iria impedi-los de traze-la de volta para casa.

E assim acabam aqui os meus registro.
Caleb de Atlantida - Principe Herdeiro
Kull dos Cimérios.